No mundo todo os povos tem suas particularidades relacionadas a modo de vida, crenças, costumes e modos de vida. Neste Blog você vai conhecer um pouco do finesse, da elegância, das indumentárias e da Beleza de pessoas das mais diversas partes do planeta. Cada povo com o seu jeito de ser.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Costumes e curiodiades dos povos do mundo
Existem diversas peculiaridades entre as culturas mundiais. Conhecer a língua e a cultura do país de destino, ajuda evitar problemas e facilita a viagem. Respeitar o costume de cada país é a melhor maneira de evitar situações constrangedoras durante a viagem. A seguir, apresentamos algumas dicas de comportamento e costumes de cada região, como: saudações, vestimenta, culinária entre outras.
Curiosidades sobre alguns povos do Planeta.
Na Albânia as pessoas se casam muito jovens, na faixa entre os 17 e 19 anos. O marido é escolhido pelos pais da moça que, muitas vezes, casa sem gostar do noivo. Detalhe: após o casamento, a moça vai morar na casa do marido juntos com os pais dele, sendo obrigada pela tradição a cuidar da familia inteira nos afazeres domésticos (limpar, lavar, cozinhar etc). Por isso os albaneses constroem casas bem grandes, para que"quando o filho se case possa trazer a esposa para que ela tome conta da casa.
Homens de mãos dadas?
Quem chega à Moçambique precisa se preparar para não levar um choque! Raramente vemos um homem de mãos dadas com sua esposa, ou casais de namorados abraçados ou mesmo segurando as mãos. Por aqui o comum mesmo é ver os homens andarem de mãos dadas pelas ruas.
Na Espanha a comida típica é feita por homens. A tradicional Paella, comida típica da Espanha, pode ser feita com frango, com carne de porco, com peixe e frutos do mar, e até mesmo mista. Isso alguns de nós já sabemos. O detalhe curioso é que esse delicioso prato típico da Espanha só pode ser preparado por homens, inclusive em festas ou grandes celebrações.
Na Espanha
Os esquimós, que vivem no Ártico hoje, formam nem pertencem a alguma nação. Trata-se de um povo solidário, acolhedor e muito pacífico. São nômades por natureza. Sua civilização se baseia na família, patriarcal e poligâmica, na qual o ho mem tem mais mulheres na medida em que possui mais riquezas. No ranking dos costumes mais interessantes no mundo, a tradição dos esquimós de oferecer a esposa para passar a noite com o visitante, com certeza, deve estar entre os primeiros dez! Este costume data da época em que estes povos viviam em grande isolação e em grandes distâncias entre uma tribo e outra - nestas circunstâncias, a tradição citada garantia a diversificação genética da tribo a protegia contra o risco de incesto dentro do povo local. Para ser mais exato, segundo esta antiga tradição, a mulher mais alta socialmente da família era oferecida para fazer companhia para o visitante como presente de maior prestigio, porém ela tinha o direito de recusar. Como a recusa não ficaria bem para o anfitrião, este, para demonstrar respeito ao visitante, tinha que oferecê-lo outro presente no lugar. Há outras coisas interessantes nas tribos dos esquimós: as mulheres se casavam muito cedo (com aproximadamente 14 anos) e o jovem marido se mudava para a casa dos seus sogros, onde ele era proibido de olhar para a sogra - caso isto acontecesse, ele tinha que dar um presente para ela como gesto de pedir desculpas. Com respeito às pessoas de idade, também havia interessantes costumes nas tribos dos esquimós: Os Kutchin (que vivem até hoje na região do Alasca), as pessoas de idade pediam para serem mortas pelos seus descendentes quando eles não eram mais úteis e consideradas um peso para a sociedade. Por se tratar de uma questão de sobrevivência, os jovens obedeciam a esta ordem dos mais velhos e, um ano depois, celebravam uma cerimônia para lembrar deles - tudo isto com muita naturalidade e sem grandes lamentações. Para se cumprimentar, os esquimós tocam-se uns nos outros com a pontinha do nariz. O motivo? Eles recorrem ao nariz, pois é uma das únicas partes do corpo que não fica coberta de roupas.
No Egito Os camponeses ainda conservam seus trajes originais; os homens ainda se vestem com suas "galabias" (túnica longa, geralmente branca ou listrada), acompanhada de turbante na mesma cor, um colete de cores vivas e como calçado, babuchas de couro; já as mulheres camponesas utilizam a longa túnica negra e o manto sobre os cabelos, muito característico. As egípcias urbanas, há tempos se vestem de forma européia. O egípcio urbano em geral, já se veste de forma mais ocidental e mesmo o "tarbush"(gorro cilíndrico de feltro vermelho com penacho azul escuro) atualmente não é muito usado. Um detalhe curioso é que entre os muçulmanos não é admitido o roubo. Cortam-se as mãos do praticante. Por isso, é comum ver nas ruas pessoas portando jóias com muito ouro, bolsas, sem receio de perdê-las. Evidentemente existem exceções, mas são raras. Outra curiosidade é para se chamar um táxi; grita-se em alto e bom som o nome do bairro para onde se quer ir. Se o motorista achar conveniente ele para, deixando ao critério do passageiro o valor da corrida. Pode ocorrer uma pechincha de ambos.
domingo, 13 de abril de 2014
Costumes de alguns povos do planeta...
Alguns costumes de alguns
povos (Estranhos para nós)
Conforme
a tradição os esquimós oferecem a esposa para passar a noite com o
visitante.Geishas são
tradicionais artistas japonesas cuja função é entreter seus clientes. Contrário
à crença popular, geishas tradicionais não são prostitutas e não oferecem sexo
como um de seus serviços.
No povo Mam (Guatemala) uma
mulher casada que no período de três anos não engravidasse, era acusada de
adultério. Acreditava-se que manter relações sexuais com mais de um homem
impedia a concepção.

Os Kutchin (que vivem
até hoje na região do Alasca), as pessoas de idade pediam para serem mortas
pelos seus descendentes quando eles não eram mais úteis e consideradas um peso
para a sociedade. Por se tratar de uma questão de sobrevivência, os jovens
obedeciam a esta ordem dos mais velhos e, um ano depois, celebravam uma
cerimônia para lembrar deles - tudo isto com muita naturalidade e sem grandes
lamentações.
Entre os Nilotes,
espalhados no leste da África, um recurso de atração física é a extração de
pelo menos dois dentes incisivos quando os jovens chegam à puberdade. Outras
práticas relativas aos dentes , incluem tingi-los, limá-los, cerrá-los,
perfurá-los ou adorná-los.
Também conhecido como
hara-kiri, o seppuku é o suicídio ritual pela retirada das vísceras através de
um corte na barriga. Era parte importante do bushido, o código dos samurais, e
era cometido pelos guerreiros a fim de evitar que caíssem nas mãos inimigas ou
para atenuar a vergonha.
No norte do Japão, no Monte Narayama, chamada Ubasuteyama as pessoas que
completavam 70 anos de idade tinham que subir para o Monte Narayama para
morrer. Tratava-se de uma lei coletiva que garantia a sobrevivência do povo
local, que era muito pobre e vivia no limite de sobrevivência. As pessoas de
idade nem sempre ficavam felizes com este costume, porém fazia parte da vida na
aldeia e era aprovado por todos - os mais velhos aceitavam o seu destino e
subiam o monte em silencio, onde morriam de fome e em solidão.

Os primeiros registros
de eunucos (homens castrados) datam de 21 A.C. na antiga Suméria. Desde
os eunucos desempenharam vários papéis em diversas sociedades diferentes. Desde
cortesãos, cantores (os famosos castrati), especialistas religiosos, oficiais
do governo e comandantes militares.A função mais comum, no
entanto, é a de serviçal íntimo da corte (eunuco vem do grego “guardião da
cama”). Na visão da época a castração os tornavam serviçais mais submissos e
mais fieis.
.jpg)
Na parte mais baixa das
montanhas da Tailândia vivem os karen. Nessa comunidade há seis ramos, entre
eles os padong, conhecidos como a tribo das mulheres-girafas, porque tem o
pescoço envolto em até vinte e cinco argolas de metal. Somadas aos braceletes e
arcos das pernas, as argolas têm mais de vinte quilos. No pescoço, atingem
cerca de trinta.
No povo Aranda, da
Austrália, são realizados rituais de dança nos quais as mulheres , levadas por
seus próprios maridos , procuram despertar o interesse sexual em homens
desconhecidos. O homem eleito pela mulher durante o ritual , mantém relações
sexuais com ela , com assentimento do marido.
O Sati (ou Suttee) é um costume hindu no qual a viúva se sacrifica queimando-se viva junto do marido em sua pira funerária.Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente “dar as almas aos pássaros”.Nas tribos Kubeo e Tucano (Amazônia) o início da vida sexual do menino é marcado pela relação sexual com a própria mãe , sob supervisão do pai.
No México, quem bota as mãos nos quadris está querendo briga.
Na Coréia (Norte e Sul), assoar o nariz na rua é falta grave.No Japão, raspar o prato e lamber os beiços cai bem. O anfitrião acha indelicado deixar um restinho. Entre os antigos Cossacos (Ucrânia), Sakha (Sibéria) e Hopei (China), os pais masturbavam os filhos para acalmá-los. Nos povos Aino (Japão), Cariba (Brasil), Arunta (Austrália), Massai (Quênia e Tanzânia) e Trombriand ( Polinésia ), os jogos heterossexuais ainda são encorajados entre os adolescentes. Não há limite para as intimidades , mas são tomadas precauções contra a gravidez.
Entendendo os costumes estranhos de alguns povos. Para nós bem estranhos. Mas, é bom saber.
Rituais de Morte
Inegavelmente para nossos costumes, algumas tradições funerárias de outros povos podem ser consideradas macabras. Aqui estão alguns dos mais curiosos rituais de morte conhecidos, alguns deles, praticados até recentemente ou ainda realizados em segredo.
1. Endocanibalismo
Trata-se de uma forma de catarse coletiva da tribo, uma maneira de expressar o medo e pavor associado com uma tragédia e tentar apaziguar essa dor. Culturalmente o ritual simboliza que a vida daquele indivíduo continua fluindo através de seus companheiros, de seus amigos e parentes. Alguns antropólogos sugerem que entre os povos que praticam o endocanibalismo, a prática constitui algo que os mortos esperam dos vivos - um gesto final de boa vontade da tribo e da família. Embora a antropofagia seja considerado um tabu na maioria das culturas, esse ritual é compreendido como uma forma de expressar respeito e desejo de que o morto esteja sempre presente. Existe uma grande diferença entre esse ritual e a prática de alguns povos de se alimentar dos seus inimigos vencidos. Nesse caso, devorar o inimigo simboliza obter seus atributos, em especial sua força e "magia". No endocanibalismo, a prática se refere apenas aos mortos queridos, geralmente parentes.
Durante o ritual, a tribo reza sobre o cadáver e chora lamentando sua passagem. Em meio a cerimônia (que ocorre na área comunal usada pela tribo) um pagé corta tiras de carne que são oferecidas aos presentes que se identificavam com o falecido. O que resta do corpo é queimado em uma fogueira após o ritual.
Embora não seja mais amplamente praticado, uma vez que os povos que tradicionalmente o faziam se "aculturaram" com costumes modernos, há rumores de que o endocanibalismo ainda é realizado em partes da Melanésia, em Papua Nova Guiné e pelo povo Wari na selva amazônica brasileira.
2. Enterros Budistas Celestiais do Tibete
Este é o pensamento de Budistas Tibetanos que praticam um ritual de dissecção conhecido como "Enterro Celestial". Segundo esse costume religioso, um sacerdote fica responsável por desmembrar e cortar em pequenos pedaços o corpo do morto usando para isso um machado cerimonial. Os pedaços são então deixados em lugares especiais para serem encontrados por animais, particularmente aves. Em algumas situações, o corpo é deixado intacto - o que não é nenhum problema para aves carniceiras como abutres e urubus que literalmente se banqueteiam com os mortos.
Embora esse costume possa parecer indigno e mesmo repulsivo para os padrões modernos ocidentais, o ritual faz completo sentido sob o ponto de vista da filosofia budista. Os budistas não tem nenhum interesse em celebrar ou preservar seus mortos, eles consideram o cadáver como uma casca vazia cuja função não mais se faz necessária. Mais do que isso, oferecer os restos para que outras formas de vida possam se sustentar é uma maneira de estar em contato com um ciclo valioso da natureza. De fato, o ritual opcional para os monges é considerado um ato de caridade e compaixão para com os animais.
Atualmente, cerca de 80% dos monges budistas tibetanos escolhem o "Enterro Celestial", um ritual que é praticado há séculos.
Atualmente, cerca de 80% dos monges budistas tibetanos escolhem o "Enterro Celestial", um ritual que é praticado há séculos.
3. Enterros em Suspensão
O misterioso povo Bo que viveu no Vale do Cânhamo no sudeste da China, mais especificamente na Província de Gongxian, foi massacrado pela Dinastia Ming cinco séculos atrás. Pouco se sabe a respeito de sua história, costumes ou realizações pois seus inimigos se esmeraram em destruir qualquer lembrança deles. Hoje, os Bo estão praticamente esquecidos, a única marca que eles deixaram para trás foram os seus curiosos rituais fúnebres. A Dinastia Ming não se importou em destruir as cidades e registros sobre os Bo, mas por superstição eles não quiseram tocar em seus cemitérios. Não é para menos, os cadáveres desse povo eram colocados em caixões de madeira que em seguida eram dramaticamente suspensos na fachada de um paredão rochoso com mais de 100 metros de altura.
Localizado acima de Crab Stream, ainda há cerca de 160 caixões de madeira que podem ser vistos presos a estacas, pendendo em cipós ou raízes que cresceram ao seu redor. Na fachada há ainda cavernas e grutas utilizadas como sepulcros naturais atulhadas de caixões ali depositados há meio-milênio. Só é possível chegar ao local avançando por trilhas estreitas ou subindo em escadas de cordas que exigem enorme habilidade de escalada.
Estudiosos acreditam que os Bo utilizavam essa área de tão difícil para depositar seus mortos por duas razões: o temor de que os mortos poderiam voltar e o fato desse cânion ter sido considerado sagrado. O precipício possui uma série de murais com pinturas vermelhas mostrando desenhos de como essas pessoas morreram, muitos deles são extremamente grotescos e assustadores. A ideia era que se os mortos um dia levantassem, veriam os desenhos e lembrariam de como morreram. A constatação seria suficiente para fazer com que eles caíssem da montanha ou voltassem para seus caixões.
Atualmente, a população que vive na região se refere a essa civilização perdida por nomes como "Filhos do Despenhadeiro" ou "Os Mortos Suspensos".
4. Sati
Através dessa prática, uma mulher viúva demonstrava sua devoção ao marido recentemente falecido imolando a si própria na pira funerária durante a cremação dele. Para auxiliar na prática, as mulheres usavam uma mistura de óleos vegetais que embebiam os seus trajes a fim de acelerar o processo. Uma mulher que tentava o Sati, mas não morria no processo era considerada indigna do amor após a morte, o que era visto como mau agouro ou sinal de má sorte. Por esse motivo, quando uma mulher realizava o Sati, tratava de besuntar seu corpo uma grande quantidade de combustível que a transformava em uma verdadeira tocha humana.
O costume em geral era um ato voluntário, mas em algumas instâncias mulheres se viam forçadas por parentes ou amigos do morto a cometer o Sati - algumas vezes até sendo arrastadas ou arremessadas sobre o fogo à força.
Não se sabe ao certo quando o ritual começou a ser praticado. Alguns estudiosos supõem que ele foi introduzido como uma maneira de evitar que as esposas matassem seus maridos ricos (em geral usando veneno) para depois casar com seus amantes. Outra possibilidade é que o ritual fosse visto como uma forma de marido e esposa morrerem ao mesmo tempo e reencarnarem simultaneamente. Uma crença comum era que nesse caso, o casal estaria fadado a se encontrar em uma próxima encarnação perpetuando seu amor.
Curiosamente a India não foi a primeira cultura a adotar uma tradição similar. Outras sociedades antigas praticaram modalidades semelhantes ao Sati, inclusive os egípcios, gregos, godos e citas.
5. O Funeral Viking
Muitos já ouviram falar do funeral viking que envolvia colocar o corpo de um guerreiro especialmente bem sucedido em um pequeno barco cercado de seus tesouros, e em seguida incendiá-lo.
Há entretanto algumas versões de que esse ritual seria bem mais complexo. De acordo com as anotações históricas feitas pelo embaixador abássida Ahmad ibn Fadlan, que viveu entre o povo Rus na atual Bulgária durante o século X, a morte de um chefe tribal tinha elementos excepcionalmente brutais. Fadlan teria testemunhado em pelo menos duas ocasiões esse ritual ser realizado, para seu assombro e temor.
Uma vez constatada a morte de um chefe, seu corpo era temporariamente colocado em um buraco pelo prazo mínimo de dez dias. Enquanto isso, novas roupas eram confeccionadas para ele e os homens bebiam e contavam estórias para lembrar suas façanhas. Alguns deles bebiam além da conta, lutavam e se feriam. Durante esse período de luto, uma jovem garota escrava era escolhida (ou se voluntariava) para participar do ritual. A jovem era guardada dia e noite para não escapar e recebia uma enorme quantidade de bebida intoxicante. No dia em que a cerimônia de cremação era marcada, a moça ia ao longo do dia de tenda em tenda da aldeia, a fim de fazer sexo com cada um dos homens que eram amigos ou companheiros de armas do falecido. Quando os homens terminavam de fazer sexo com ela (ou em termos atuais estuprá-la), eles deviam dizer a seguinte frase: "Vá e diga ao seu mestre que eu fiz isso para provar meu amor a ele".
Depois disso, a jovem era levada até uma tenda estrangulada com uma corda e finalmente esfaqueada até a morte por uma matriarca do vilarejo. Seu corpo era lavado, limpo e envolvido com um pano branco imaculado. O cadáver era posto ao lado do chefe tribal a bordo de um barco de madeira que era então incendiado num lago ou rio.
Segundo estudiosos, o costume, difundido entre os Rus (descendentes dos Vikings) tinha como objetivo purgar a tristeza pela morte de um líder e transferir a ele no além, a força transformadora da vida. Na crença dos Rus a moça serviria ao morto eternamente, mas teria uma morte honrada sendo considerada então uma pessoa livre.
Costumes bizarros dos povos do mundo.
Alguns dos costumes mais bizarros do mundo
Esses costumes estranhos são resultado do comportamento do homem ao longo da história, reforçando aspectos culturais.
1 – Na Civilização Egípcia existia o ritual de mumificação. Os egípcios acreditavam que com esse processo o morto poderia alcançar a imortalidade.
2 – Na Civilização Asteca acontecia o sacrifício anual dos prisioneiros de guerra e das crianças com motivação religiosa.
3 – Na Civilização Indiana os membros de famílias pobres costumam jogar os cadáveres de seus parentes no rio Ganges, que é exatamente onde eles tomam banho e lavam roupas. Lá também existe um ritual chamado de Sati, no qual a esposa se atira no fogo para acompanhar o marido falecido.
4 – Na Civilização Africana acontecem costumes que envolvem sadismo e sacrifícios, como flagelação o ritual Sifudu, que tem por objetivo colocar os recém-nascidos de cabeça para baixo no meio da fumaça.
5 – Os esquimós oferecem suas esposa para passar a noite com os visitantes.
6 – O povo Mam, da Guatemala, acreditava que se uma mulher casada não engravidasse no período de três anos, ela estaria praticando o adultério.
7 – Nas tribos Kubeo e Tucano, da Amazônia, os meninos iniciam a vida sexual tendo relações com a própria mãe, com supervisão do pai.
OS 10 costumes mais estranhos da história.
Povos do mundo e suas particularidades e peculiaridades que para a maioria são costumes estranhos e muitas vezes bizarros. Apresento agora, 10 deles, poucos comuns para nós ocidentes. Alguns até aceitáveis do ponto de vista cultural e outros que considero verdadeiros atrocidades, sem razão de ser. Confira comigo.
Grande parte destas tradições está agora extinta, ou quase, e a maioria desafia nossa compreensão parecendo bárbaras ou sem sentido.
Esses são os 10 costumes mais bizarros da história da humanidade.
10 – Geishas
Geishas são tradicionais artistas japonesas cuja função é entreter seus clientes. Contrário à crença popular, geishas tradicionais não são prostitutas e não oferecem sexo como um de seus serviços.
Em 1900 havia cerca de 25.000 geishas no Japão. Hoje estima-se que haja apenas 100. Diferente de antigamente, as geishas de hoje não são vendidas quando crianças para as okiya (casas de geisha). Tornar-se uma geisha hoje é completamente voluntário. O treinamento, entretanto, continua tão rigoroso quanto antes e exige das jovens determinação e comprometimento para aprender dança tradicional, canto, música, literatura, poesia, a tradicional cerimônia do chá e mais.
9 – Concubinato
Concubinato é uma relação semi-matrimonial entre uma jovem e um homem de maior status social. Tipicamente o homem tem uma mulher oficial além de uma ou mais concubinas.
As concubinas têm direito a algum apoio do homem e seus filhos são publicamente reconhecidos como dele (embora considerados de classe inferior aos filhos da esposa oficial).
O concubinato geralmente é voluntário, da parte da noiva e/ou de sua família, visto que oferece à mulher meios de sobrevivência e estabilidade econômica.
8 – Duelos
Praticado entre os séculos 15 e 20 nas sociedades ocidentais, o duelo é um combate consensual entre duas pessoas, com armas letais equivalentes, de acordo com regras explicita ou implicitamente expostas, em razão de alguma questão de honra.
O duelo normalmente nasce do desejo de uma das partes, o desafiante, de reparar um insulto à sua honra. O objetivo do duelo não é simplesmente matar, mas sim restaurar a honra pelo envolvimento voluntário em uma situação de risco de morte.
Embora fosse geralmente ilegal, na maioria das sociedades o duelo era socialmente aceito, os participantes raramente eram processados e, se fossem, não eram condenados.
Somente cavalheiros detinham a honra necessária para participar de um duelo. Se um cavalheiro fosse insultado por alguém de classe inferior, ele não o desafiaria para um duelo, simplesmente o surraria com um chicote, bengala ou ordenaria que alguns de seus servos o fizessem.
Hoje, os duelos são ilegais em quase todos os países do mundo.
7 – Sacrifício Humano
Sacrifício Humano é o ato de matar uma pessoa como oferenda a alguma divindade ou outro poder, normalmente de origem sobrenatural. Era uma prática comum em várias culturas antigas, com o ritual variando entre elas. As vítimas eram mortas seguindo-se um ritual de forma a supostamente agradar os deuses ou espíritos.
As vítimas podiam variar desde prisioneiros até crianças ou virgens, que eram mortas queimadas, decapitadas, enterradas vivas e etc.
Com o tempo o sacrifício humano se tornou uma prática menos comum, e hoje em dia ocorrências são muito raras. A maioria das religiões condena a prática e as leis em vigor geralmente a tratam como crime.
Entretanto ainda se vê casos isolados, principalmente nas áreas menos desenvolvidas do mundo.
6 – Seppuku
Também conhecido como hara-kiri, o seppuku é o suicídio ritual pela retirada das vísceras através de um corte na barriga. Era parte importante do bushido, o código dos samurais, e era cometido pelos guerreiros a fim de evitar que caíssem nas mãos inimigas ou para atenuar a vergonha.
Um daimyo (senhor feudal) tinha o poder de ordenar que algum de seus samurais cometesse o seppuku. Em alguns casos permitiam-se que guerreiros em desgraça cometessem o seppuku ao invés de serem executados. Samurais femininos só podiam cometer o ritual sob permissão.
O seppuku era visto como um ato de honra e coragem, admirável em um samurai que reconhecera sua derrota, desgraça ou ferimento fatal.
Com o tempo desenvolveu-se um complexo ritual para o seppuku. O samurai banhava-se e era vestido com roupas brancas. Comia seu alimento favorito e, quando terminado, seu tantõ (punhal) era colocado sobre seu prato. Então o guerreiro preparava-se para a morte escrevendo um poema da morte. Com seu kaishakunin (auxiliar de confiança) ao lado, ele abria seu quimono e cravava a faca no abdômen, abrindo um corte da esquerda para a direita. No mesmo momento o kaishakunin faria então um daki-kubi, ou seja, deceparia a cabeça do samurai com um único golpe de espada.
O seppuku foi proibido no Japão em 1873, mas nunca parou de ocorrer.
5 – Eunucos
Eunucos são homens castrados. O termo “eunuco” é usado geralmente para se referir à homens castrados que designam algum papel social em função disso.
Os primeiros registros de eunucos datam de 21 A.C. na antiga Suméria. Desde os eunucos desempenharam vários papéis em diversas sociedades diferentes. Desde cortesãos, cantores (os famosos castrati), especialistas religiosos, oficiais do governo e comandantes militares
A função mais comum, no entanto, é a de serviçal íntimo da corte (eunuco vem do grego “guardião da cama”). Na visão da época a castração os tornavam serviçais mais submissos e mais fieis.
Na China os eunucos tinham uma posição de status. Eram os funcionários preferenciais do imperador alcançando importância e poder maiores que os dos primeiros ministros. O Imperador via sua incapacidade de ter herdeiros como garantia de que não tentariam trair o trono por poder.
No fim da Dinastia Ming, cerca de 70.000 eunucos trabalhavam no palácio imperial. O poder que alguns alcançavam era tão grande que a auto-castração teve que ser proibida em todo o país.
Em 1912 o número de eunucos a serviço do Imperador era de 470.
4 – Chanzú
Do chinês “pés atados” o Chanzú foi uma prática comum na China durante cerca de 1000 anos. Meninas, na faixa dos quatro aos sete anos, tinham os pés atados com bandagens apertadas de forma que não pudessem crescer. Com o crescimento natural, os pés comprimidos se quebravam e cicatrizavam, num círculo que só terminava na fase adulta, ficando completamente deformados.
Os “Pés de Lótus”, como eram chamados, não passavam dos 10 cm de comprimento, e eram visto como sinal de status social e elegância.
O processo era complexo e deveria ser repetido a cada dois dias. Os pés eram untados em uma mistura de ervas e sangue de animal a fim de prevenir qualquer necrose. As unhas eram aparadas para evitar infecção. Em seguida a menina tinha os pés massageados. Bandagens eram imersas na mesma mistura de sangue e ervas. Cada um dos dedos era então quebrado e enrolado firmemente na bandagem úmida. Com a secagem, estas se contraíam e puxavam os dedos na direção do calcanhar.
A cada novo processo as bandagens eram presas mais fortes, tornando o ritual sempre doloroso.
Apesar dos cuidados, as infecções eram comuns. Necroses ocorriam constantemente acarretando na perda do dedo. Com o crescimento os problemas aumentavam. Caminhar se tornava difícil. Qualquer queda poderia causar uma fratura.
No século 17 surgiram as primeiras tentativas de abolir a prática, mas foi somente com a queda da Dinstia Qing e a proclamação da Nova República da China, em 1911, que a prática foi proibida por lei.
Hoje ela é praticamente extinta, mas muitas chinesas idosas ainda carregam suas marcas.
3 - Enterro Celeste
Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente “dar as almas aos pássaros”.
A maioria dos tibetanos são adeptos do budismo, que prega o renascimento. Não há necessidade de preservar o corpo, que é agora vazio. Como o terreno tibetano é rochoso e muitas vezes difícil de cavar, o enterro celeste tornou-se uma forma prática de se livrar do corpo. A prática é considerada um ato de generosidade,
Os jhator tradicionais são feitos em áreas específicas do Tibet. O processo completo é longo e caro e quem não pode paga-lo simplesmente tem o corpo deixado em alguma pedra, onde apodrecerá e será comido por animais.
O corpo é primeiro velado por monges, que entoam cânticos e queimam incensos. O desmembramento é feito por um monge. Muitas testemunhas dizem que o desmembramento não é feito com cerimônia, nem com seriedade, mas sim como qualquer outra tarefa diária.
O processo varia de caso pra caso. Em alguns os membros são cortados e entregados para assistentes, que os esmagam com pedras até viraram uma pasta que é misturada com tsampa. Em outros a pele é arrancada do corpo e atirada aos corvos. Os ossos eram triturados e também misturados com tsampa.
O governo chinês proibiu a prática em 1960, mas a legalizou novamente em 1980.
2 – Sati
O Sati (ou Suttee) é um costume hindu no qual a viúva se sacrifica queimando-se viva junto do marido em sua pira funerária.
Não se sabe a origem exata do costume. Embora ele seja associado com os indianos, práticas semelhantes ocorreram também entre os egípcios, chineses e vikings. A maior parte dos indianos nega que seja um costume hindu, visto que não consta nada a seu respeito em nenhum de seus textos sagrados.
O sati é supostamente um ato voluntário. Argumenta-se, no entanto, que muitas mulheres podem ver-se impelidas a cometê-lo por pressão da sociedade e dos familiares.
Muitas explicações foram dadas para a tradição. A mais óbvia delas é que a Índia é uma sociedade centrada no homem, as viúvas não podem casar novamente e são destinadas a passar o resto da vida à margem da sociedade. Alguns a atribuem o costume aos Rajputs que, há tempos, teriam perdido milhares de homens em combate com os muçulmanos, deixando varias viúvas que se sacrificaram para não cair nas mãos do inimigo.
Visto com horror pelos ocidentais o sati foi proibido pelo governo britânico em 1829, mas nunca foi extinto de fato. Desde a independência da Índia, em 1947, cerca de 40 casos foram noticiados. O mais recente deles aconteceu em 1987. A jovem Roop Kanwar, de 18, estava casada a apenas 8 meses quando seu marido faleceu em decorrência de uma apendicite. Os vizinhos disseram que no dia seguinte, durante seu funeral, a viúva apareceu, vestida com seu traje de casamento, sentou-se na pira, com a cabeça do marido no colo, e ordenou que acendessem as chamas. Cerca de 40 testemunhas foram presas acusadas de envolvimento na morte, mas ninguém testemunhou e, após 9 anos de disputa, os acusados foram inocentados.
1 – Auto-Mumificação
A auto-mumificação foi prática corrente entre um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão conhecidos como Sokushinbutsu. A fim de alcançar o status de Buda, os monges tiravam sua própria vida através de um processo de mumificação.
Por um período de três anos o monge se alimentava de uma dieta especial composta somente por nozes e sementes, acompanhada por um programa de atividades físicas rigorosas. Esse período visava acabar com toda a gordura de seu corpo.
Nos próximos outros três anos ele se alimentava somente de cascas de árvores e raízes e tomavam um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia normalmente usada para embeber a ponta de lanças e flechas. Esse processo causava fortes vômitos e a perda sistemática dos fluidos corporais.
Finalmente o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. À cada dia ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, seus amigos saberiam que ele estaria morto.
O processo longo e doloroso requeria muito de seus praticantes, mas nem todos tinham sucesso no fim. Algumas tumbas, quando abertas, conservavam apenas o corpo apodrecido de seu hóspede.
O governo japonês tentou proibir a prática no fim do século 19, mas ela continuou no século seguinte. Hoje a prática é proibida.
sábado, 12 de abril de 2014
Conheça as mulheres-girafa da Tailânda.
Existem mais costumes por esse mundo afora do que a nossa vã filosofia possa imaginar. Muitos desses costumes são bem estranhos do ponto de vista dos ocidentais. Acompanhe este blog. Sempre novidades para você.
Em casas feitas de palha, enfileiradas numa vila
muito pequena, mulheres sorridentes, algumas jovens, outras velhas, exibem
peças de artesanato ou trabalham em máquinas de tear. Mas aqueles que visitam a
vila não estão tão interessados em comprar. Todos vão ali para ver de perto as
míticas mulheres-girafa.
Eu sempre tive curiosidade em conhecer essas
mulheres, desde que as vi numa reportagem na Marie Clair quando eu era criança.
Acredito que todo mundo, algum dia nessa vida, já se deparou com uma foto
delas, com aquelas argolas douradas no pescoço. Mas poucos sabem como elas
vivem, porque estão ali e o que as faz manter a tradição.
Nós contratamos, em Chiang Mai, um passeio até a
vila onde ficam as mulheres Kayan ou Padaung (nome da tribo), num pacote que
incluia um safari de elefante e rafting. No mesmo dia, vimos dezenas de
turistas participando do passeio. Durante a visita à vila, quem ainda não
sabia, aprende que essas mulheres são refugiadas do Myanmar, onde a tradição de
tentar alongar os pescoços é secular. Não se sabe ao certo o motivo. Existem
lendas que contam que seria para proteger dos ataques de tigres. Outras, falam
que seria para deixá-las mais belas. E ainda há quem diga que seria para punir
adúlteras.
Fato é que, passados tantos anos, a tradição se
manteve e, a partir dos cinco anos de idade as meninas começam a colocar as
argolas no pescoço. É uma peça única de bronze, com aros enrolados, que com o
tempo é substituida por peças cada vez maiores, com no máximo 25 aros. As peças
são extremamente pesadas, podem chegar até 10 quilos.
Eu e Naty experimentamos uma pesada peça falsa
A curiosidade é que o pescoço não se alonga com o
processo – é só ilusão de ótica. O que acontece na verdade é que os aros afinam
a região e o peso da peça comprime a clávicula para baixo, afundando a caixa
torácica, o que dá a impressão de que o pescoço cresceu. As mulheres Kayan
podem tirar as argolas, só precisam tomar cuidado para não virar o pescoço
bruscamente.
Mas se antigamente usar as argolas era tradição,
hoje em dia virou uma questão de sobrevivência econômica. Desde o final dos
anos 80, membros da etnia Karen fogem do Myanmar, onde existe um conflito
étnico, para o nordeste da Tailândia. Existem alguns campos de refugiados na
região e três vilas onde ficam especificamente o povo das mulheres-girafa. Acontece que as Kayan se
tornaram uma boa fonte de renda para quem explora o turismo por ali e, com
isso, passaram a ser exploradas também.
A Tailândia não segue os regulamentos da ONU para
refugiados. O povo Karen é proibido de sair das áreas demarcadas pelo governo,
não pode trabalhar e tem pouco ou nenhum acesso à escola. No caso das mulheres
Kayan, a situação é pior. Como elas não seriam tão curiosas e exóticas se
pudessem ser vistas andando na rua, acabam ficando confinadas nas pequenas
vilas onde vivem. Caso decidam tirar as argolas, param de receber ajuda de
custo do governo. E elas têm mais dificuldade do que as outras tribos para
serem realocadas para outros países como refugiadas.
Confesso que não sabíamos dessas restrições até
escrever este post. Por um lado, atualmente é o turismo e a venda de artesanato
que sustenta as belas mulheres Kayan – que sorriem e acenam para os flashs das
câmeras. Por outro, elas são o retrato de uma exploração abusiva e do
desrespeito aos direitos humanos. Vivem presas num zoológico e têm poucas
chances de sair dali.
Assinar:
Postagens (Atom)