terça-feira, 18 de março de 2014

"Ao aprender a lidar com o inconsciente, tornando conteúdos inconscientes em conteúdos conscientes, haverá um equilíbrio interno"


O inconsciente é uma parte de nossa psique que guarda tudo que já vivenciamos. Para que entenda melhor, veja o exemplo abaixo. Na divisão do triângulo acima, qual parte você considera que seja o correspondente ao inconsciente? A parte maior ou menor?
O inconsciente representa a parte maior. É poderoso, sábio e ilimitado. Sua proporção em relação ao consciente é a mesma que do mar para a terra.

Ele é enorme, pois tudo que você viveu, quer você lembre ou não, está registrado nele, desde sua concepção até o momento presente. Enquanto não houver autoconhecimento, a maior parte de seus comportamentos, atitudes, decisões e reações serão regidos pelo inconsciente, por isso é tão importante entender sua linguagem.
Para entender melhor o inconsciente é preciso saber que:
- Imaginar ou realizar é igual

Para o inconsciente o fato de você pensar algo (imaginação) ou realizar tem o mesmo efeito. Lembre-se, ele trabalha com imagens registradas em sua mente, por isso, muitas vezes você fica abalado, nervoso, só de pensar que algo possa acontecer (leia mais). É também por isso que a meditação traz tantos resultados. Por exemplo, o fato de você imaginar que está sendo envolvido por uma bolha de luz azul que acalma, terá um efeito como se essa luz realmente envolvesse seu corpo.
- Doenças e/ou sintomas

O inconsciente se expressa também pelos sintomas e/ou doenças. Quando tiver uma dor, encare como um sinal, algo que possa estar sinalizando que é preciso refletir e mudar algum comportamento. Se não respeitarmos os sinais, nosso corpo sabiamente o faz, nos fazendo adoecer para parar e perceber que devemos mudar algo. Por exemplo, se estamos cansados, estressados e não respeitamos isso, pode surgir uma doença para nos fazer parar. E isso deve ser entendido como uma oportunidade para refletir e mudar o padrão.

Por exemplo, surgiu uma dor de garganta e sua voz sumiu. Deve usar a linguagem simbólica e fazer uma relação da dor com sua vida neste momento. Será que queria falar algo e não conseguiu? Ou ainda, uma forte dor de ouvido. O que ouviu que não gostou e “doeu”? Ou não quer mais ouvir e se nega “tapando” seus ouvidos?

Quando se está com alguma doença séria, por exemplo, câncer em determinado órgão, é comum ficar repetindo que está com tal doença, agravando cada vez mais a situação. É como se ficasse confirmando a doença, a todo momento, para o sistema cerebral. É preciso inverter esse quadro, pois cada vez que você fala da doença, você está reforçando-a.

Lembre-se que o inconsciente é maior que o consciente e por isso mais poderoso e trabalha com imagens, então você vai começar fazendo todo um trabalho de visualização. Para isso é preciso relaxar, entrar no nível mental alfa e fazer uma meditação e aí sim, começar a visualização.

Imagine seu órgão afetado, agora saudável e sadio. Sempre que for falar de sua condição, fale de sua saúde e não de sua doença, refira-se como já curada. Não são as palavras que irão curar, mas as imagens que serão formadas em sua mente. Por isso, cuidado com o que pede e como pede, você poderá ser vítima de sua própria criação mental.

Cuidado também com os rótulos. Lembre-se: você não é, você está. Por exemplo: Você não é uma pessoa depressiva, você está depressiva. Você não é um desempregado, você está desempregado. Assim, fica muito mais fácil transformar seu estado atual (negativo) para aquilo que você deseja (positivo).
- Repete padrões

Quando não há autoconhecimento, o inconsciente tende a repetir padrões do que foi registrado, principalmente durante a gestação e infância. Ou seja, se houve um pai e/ou mãe alcoólatra, a tendência é a pessoa quando adulta unir-se a alguém alcoólatra. Ou ainda, se houve um lar com violência, gritos, agressões, ela poderá repetir mesmo que não queira, ou seja, inconscientemente.

Cada pessoa tende a repetir o mesmo exemplo de vida que vivenciou, seja esse positivo ou negativo. Esse padrão só é quebrado quando se começa um processo de autoconhecimento, que pode ser obtido com uma análise.
O conflito, a angústia, os pesadelos, tudo isso acontece para mostrar que consciente e inconsciente estão em desequilíbrio. Quando há autoconhecimento, você consegue identificar o que quer mudar e obterá mais controle sobre as ações, comportamentos, atitudes, enfim, sobre a própria vida. Ao aprender a lidar com o inconsciente, tornando conteúdos inconscientes em conteúdos conscientes, haverá um equilíbrio interno.

Os sonhos também são expressões do inconsciente que se manifestam pela linguagem simbólica.

Um depende emocionalmente do outro. O que fazer?


"A co-dependência amorosa é um vício como tantos outros. E trabalhar com vícios não é um trabalho fácil. Às vezes o casal só consegue pedir ajuda quando já chegou ao fundo do poço"Resposta: Uma relação afetiva saudável é aquela onde existe um vínculo que se renova constantemente. Embora o jogo de poder possa fazer parte da relação amorosa, com maior ou menor intensidade, o ideal é que esse poder se reveze.
Como num jogo de futebol, onde ora a "bola"está de um lado, ora está do outro.
Na codependência os papéis geralmente são fixos. Existe um que parece depender sempre do outro, e outro que parece dominar eternamente a relação. Digo "parece" pois, na verdade, nesse tipo de jogo tanto o dominado quanto o dominador não são livres, são interdependentes. Um precisa do outro para poder exercer sua função. Sua única função.

Esse tipo de relacionamento, em geral, trava a relação afetiva e não permite que haja um aprofundamento do vínculo. O casal vive afirmando que não gosta de se relacionar dessa forma, mas nenhum dos dois consegue mudar. E, muito frequentemente, quando acontece a separação do casal, não é raro que estabeleçam novas parcerias de dependência, ora mantendo os mesmos papéis, ora invertendo-os.

Para que haja uma mudança no comportamento do casal em geral uma terapia se faz necessária. Isso porque a autoestima de ambos vai se prejudicando, a relação vai sugando cada vez mais a energia dos envolvidos e, quando há filhos, a atenção que deveria ser dirigida a eles acaba sendo sugada por esse circulo vicioso.

A codependência amorosa é um vício como tantos outros. E trabalhar com vícios não é um trabalho fácil. Às vezes o casal só consegue pedir ajuda quando já chegou ao fundo do poço. (A.L)

Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo!

 "O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido"Qualquer um de nós pode ser, vez ou outra na vida, tomado por um lado sombrio que torna tudo cinza ao nosso redor.
Quando isso acontece, como se estivéssemos doentes de alma, enxergamos sempre o pior de cada situação. Nesse panorama sombrio, nos sentimos aprisionados, encurralados, como se na vida não houvesse saída.

Você já encontrou alguém assim? A pessoa fica tão paralisada naquele lugarzinho apertado dentro de seu próprio sistema de crenças que, por mais que tentemos lhe dar opções, ela sempre responde com: 

- Pode ser que você esteja certo, mas...

Olhando de fora vemos que existem sim saídas, e percebemos que as coisas não são tão negras como aquela pessoa parece acreditar. Mas, por mais que tentemos aliviar o peso da situação ou sugerir caminhos para uma melhora, a pessoa parece não ser capaz de enxergá-los. Responde sempre com um “mas”, seguido de uma justificativa que inviabiliza a solução. É como se, de alguma forma, ela quisesse permanecer lá, naquele lugar horrendo de dor e frustração. E nós, que tentamos exaustivamente ajudar, acabamos por nos sentir frustrados, quando não irritados... e muitas vezes acabamos por desistir de ajudar. Como se a pessoa fosse um saco sem fundo, vemos que nossas sugestões são tragadas, uma a uma, caindo num buraco negro que existe lá no fundo do saco. (Devem estar flutuando em algum canto do Universo numa hora dessas...) Ah... que cansaço isso dá!

Sabemos que para sair desse buraco é necessário que se mantenha o equilíbrio, que se tenha paz para raciocinar com clareza, que se tenha atenção para pescar uma solução criativa nesse rico mar que é nosso inconsciente, cheio de belezas e tesouros. É preciso compreender que de nada adianta sobrecarregar a própria vida com esse peso mortal que destrói a leveza das ideias, que afasta de nós toda a alegria e o encantamento.

Quando tornamos tudo sério e grave dentro de nós, acabamos por projetar essa carga ao nosso redor, e logo nos percebemos rodeados por uma sensação densa e ruim, oprimidos e esmagados por uma realidade que nós mesmos criamos. Logo estamos nos sentindo completamente desesperançosos, impacientes com tudo e com todos, nos tornando parecidos com máquinas ambulantes produtoras de reclamações e mau humor. O brilho de nossos olhos se apaga e ganhamos uma espécie de peso, como se estivéssemos atados a enormes bolas de ferro que nos prendem cada vez mais ao chão, nos afastando do suave mundo onde pulsam infinitas soluções criativas, nos afastando daquela camada sutil cheia de novas ideias que flutua leve, bem acima de nossas cabeças e que poderia nos tirar desse estado incômodo e assustador.

Se ao menos fôssemos capazes de olhar para cima, se parássemos de, obsessivamente, catalogar as pedras e obstáculos ao nosso redor, enxergaríamos saídas, seríamos ajudados a flutuar e, como leves pássaros, seríamos soprados em direção a outras realidades, mais amenas, mais gentis, mais livres.

Se você quer mudar sua vida, precisa concordar em abandonar essa atitude que tem mantido você atado a uma vida que não lhe traz felicidade, Não importa o que você tenha criado em sua vida, a solução reside em uma palavra: desapego. Você não pode mudar o passado, mas pode se desapegar dele, deixá-lo para trás. Não perca tempo tentando entender, catalogando tudo, ou recriminando a si mesmo pelas escolhas errôneas que fez em sua vida. Isso de nada ajuda! Foque-se completamente no presente, seja amoroso e compassivo para com seu próprio Eu. Perdoe as atitudes que tenha tomado e que lhe tenham feito mal. Isso já passou. Olhe para cima, para o novo e permita-se construir uma nova realidade onde se sinta mais leve. 

O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido. 

“As pessoas procuram amor em todos os lugares, menos dentro delas mesmas”

Como está sua autoestima? Pare um minuto e pense quantas oportunidades perdeu porque acreditou que não conseguiria? A vida de quem não acredita em si mesmo é assim: medo, dúvida, vergonha, frustração, insegurança, culpa, insatisfação e confiança zero

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Quando não nos sentimos capazes é como se algo nos impedisse de irmos adiante. Quando insistimos em agradar... e ainda assim somos maltratados, abandonados, quando amamos mais ao outro do que a nós mesmos, na verdade está faltando autoestima. Muito se fala sobre autoestima, mas geralmente as pessoas confundem autoestima com falsos valores. Como há muita confusão sobre o tema, vamos refletir sobre alguns mitos e verdades sobre autoestima, que é acima de tudo você ter consciência de seu próprio valor.
1. Cuidar da aparência, ir à academia, cabeleireiro, comprar roupas, quer dizer que minha autoestima está elevada.

Mito: Cuidar de si nem sempre quer dizer autoestima elevada. Assim como cirurgias plásticas, casamento, trabalho, dinheiro, carro, nada disso cria autoestima. Muito pelo contrário, quem precisa disso para ter valor, na verdade só quer ser aceito por uma sociedade e uma mídia que “vendem” o que deseja que seja comprado. A pessoa que busca tudo isso pode querer compensar algo que não sente ter internamente. Mas gostar de si, se aceitar e se cuidar é um passo importante na conquista de uma autoestima elevada, mas não a determina.
2. Autoestima elevada é o mesmo que vaidade.

Mito: Definitivamente não! Mas é comum as pessoas confundirem. Nem sempre quem cuida de sua imagem pessoal está com autoestima elevada. É uma ilusão acreditar que buscar fora pode elevar a autoestima de uma pessoa. Autostima é algo que vem de dentro e não de fora.
3. Mostrar-se superior aos outros é sinal de autoestima elevada.

Mito: Arrogância, querer ser superior ao outro é apenas uma maneira de diminuir o outro para se elevar, porque na verdade se sente inferior. Quem tem consciência de seu valor é acima de tudo humilde.
4. A dependência é uma característica da autoestima baixa.

Verdade: Quem sente ter recebido pouco amor na infância, enfrenta muitos vazios e carências. Passa a buscar preencher o vazio através da relação afetiva. Confunde carência com amor, e a carência leva à dependência. A independência é uma virtude da autoestima.
5. Quem se mostra sempre alegre, seguro, confiante, está com autoestima elevada.

Mito: Nem sempre. Quando a pessoa transmite segurança, valorização excessiva de si mesma, está sempre brincando, querendo ajudar, nem sempre corresponde à verdade. No fundo, pode esconder uma pessoa também sem amor-próprio, só que busca o reconhecimento e amor por outros caminhos. Pode transmitir uma imagem de total segurança, mas na verdade está apenas querendo ocultar uma autoestima bem frágil.
6. Autoestima não muda, uma pessoa que está com baixa autoestima não pode fazer nada.

Mito: Autoestima oscila de acordo com as situações que vivenciamos. Por exemplo, se há uma situação de perda, seja de um trabalho ou de uma pessoa, a tendência é a autoestima ficar baixa. Autoestima é sempre uma questão de grau. Todos podem elevar sua autoestima.
7. Amar mais o outro que a si mesmo está relacionado com baixa autoestima.

Verdade: A falta de amor-próprio é sinal de muita carência, é a necessidade de amor, principalmente o amor por si mesmo. A autoestima, juntamente com o amor-próprio é a base para o ser humano.
8. A inveja pode ser um sinal de autoestima baixa.

Verdade: A inveja é uma das emoções mais primitivas. É o desejo em ter o que não lhe pertence, querer o que é do outro, ou ser o que o outro é. Há uma tendência a supervalorizar o outro com tudo que ele tem e desvalorizar o que se tem. A inveja geralmente surge do sentimento de sentir-se incapaz e inferior, percebendo o outro como tendo todos os atributos que acredita não ter. O pensamento de quem sente inveja, ainda que seja inconsciente é: “o outro é capaz de conseguir, eu não sou”.
9. Autoconhecimento eleva a autoestima.

Verdade: Autoestima está totalmente relacionada com autoconhecimento. Quanto mais você obtê-lo mais conseguirá elevar a sua!
10. Autoestima elevada depende do reconhecimento e aprovação de outras pessoas.

Mito: Qualquer tipo de dependência é sinal de baixa autoestima, pois quanto mais dependemos do outro, seja na busca de reconhecimento e/ou aprovação, mais estamos valorizando a opinião de outras pessoas, nos permitindo ser manipulados, e mais vulneráveis e fragilizados nos tornamos. Quanto mais reconhecimento e aprovação buscamos, mais nossa autoestima estará baixa. O importante é o reconhecimento, não de outros, mas principalmente de nós mesmos. Mas nem sempre as pessoas conseguem reconhecer os próprios méritos, pois desde pequenos somos incentivados a valorizar o que o outro fez, nunca o que fizemos; supervalorizamos o outro na mesma medida que nos desvalorizamos.
Continua...

Sem tristeza: dicas de como deixar a autoestima em alta!

Confira 20 dicas de como manter sua autoestima lá em cima e viver de bom humor!


Tem dias em que um simples olhar torto já serve para acabar com o bom humor. Isso ocorre porque a e qualquer besteirinha já consegue influenciar de forma negativa a sua vida. Mas assim como o corpo exercitado na academia, a mente estimulada por pensamentos alto-astral pode fazer milagres. Siga as nossas dicas como mantras e deixe a sua autoestima em alta!

 1. Não se faça de vítima em seus pensamentos, afinal, se eles são seus, você merece no mínimo o papel principal.
2. Não se importe tanto com a opinião dos outrosSentir-se bem é o primeiro passo para afelicidade.
3. Ser feliz é uma questão de escolha. Então, opte pela felicidade e procure ver sempre o lado positivo de tudo o que acontecer.
4. Pensamento positivo atrai coisas positivas.
5. Corra atrás apenas dos desejos “realizáveis”. Perder tempo com objetivos impossíveis como “queria ter nascido rica” consome o seu tempo e não leva a nada.
6. Fale menos e aja mais. Por exemplo: em vez de brigar com a balança por não ter aquele corpo que pediu a Deus, alimente-se melhor, faça caminhada todos os dias e procure exercícios específicos para atingir o seu objetivo.
7. Um passo de cada vez. Não adianta querer conquistar o mundo se você nem terminou a lição de matemática ainda. A vida é como uma escada e, para chegar ao topo, é preciso subir degrau por degrau.
8. Faça muitas amizades. Por que ficar só quando é muito melhor ficar rodeada de pessoas especiais?
9. Saiba equilibrar os seus sentimentos. Ser ruim a ponto de não ter com quem conversar não é legal, mas, também, não seja tão boazinha a ponto de os outros a transformarem em um “saco de pancadas”.
10. Identifique todos os seus pontos fortes. Para isso, faça uma autoavaliação e, também, pergunte para a família, amigos e professores quais são os seus pontos fortes. A partir daí, faça uma lista de todas as coisas especiais que a transformam em uma pessoa única.
11. Substitua as palavras negativas do seu vocabulário por positivas como: disposição, amizade,amorentusiasmoalegria...
12. Não leve a vida tão a sério, permita-se rir várias vezes ao dia, mesmo que for para rir das suas próprias mancadas.
13. Não tire o foco daquilo que deseja conquistar, mas nunca se esqueça de olhar para trás e se orgulhar das coisas que já conseguiu realizar.
14. Aproveite sempre o apoio da família, afinal, ela sempre será o seu maior porto seguro.
15. Não pense que os outros têm bola de cristal. Mostrar os seus sentimentos é a melhor forma de ser correspondida.
16. Antes de tomar atitudes radicais, analise as situações por todos os ângulos. Só assim você vai poder ser mais justa na sua decisão.
17. Aprenda algo novo todos os dias. Pode ser artesanato, origami ou até ler um livro ou uma notícia que lhe acrescente algo bacana. Coisas novas fazem a gente se sentir cada vez mais capaz.
18. Pratique o SIM e viva novas experiências. Em vez de dizer não para aquele passeio com a avó ou negar sair com aquele garoto meio estranho, aproveite tudo o que aquela experiência pode trazer de positivo para a sua vida.
19. Extravase os sentimentos em vez de sufocá-los. Quando precisar chorar, chore de soluçar e, quando quiser rir, ria de perder o fôlego.
20. Mude de vez em quando. Um corte novo de cabelo, uma blusa de cor diferente, o layout do seu Orkut, a decoração do seu quarto. Ficar sempre na mesmice torna situações prazerosas em momentos chatos

segunda-feira, 17 de março de 2014

Sobre auto-estima e autoestima

Com o Novo Acordo Ortográfico algumas palavras perdem o hífen e autoestima é um exemplo.Antes o correto era usar auto-estima com hífen, se bem que se você usar auto-estima com hífen hoje será aceito, pois o Novo Acordo Ortográfico só entra em vigor em 2016, portanto admite-se as duas formas, mas aconselho a começar usar a nova regra ortográfica.



Uma história familiar para muita gente!

Provavelmente você já tenha passado ou está passando por uma situação da sua vida em que se sente sobrecarregado, dia após dia as coisas vão-se acumulando (as que tem para fazer e o sentimento de responsabilidade daquelas que deixou por fazer), chegando a um ponto em que vê-se forçado a abrandar. Deixa de fazer algumas das tarefas habituais, adia um prazo de entrega de algo, falta a alguns compromissos. Vai-se instalando um sentimento de decepção, pode até chegar a desenvolver sentimento de culpa. O stress faz-se sentir e o desânimo aumenta. No entanto, você levanta-se de manhã com a intenção de fazer nesse dia o que deixou por fazer no dia anterior, mas verificando a dura realidade que não conseguiu cumprir com as expetativas.

Você começa a cair num ciclo vicioso de acumulação de trabalho, tendo a percepção de que necessita dar um empurrão nos seus compromissos e obrigações. A sensação de incapacidade, de aperto e desespero vai aumentando, prejudicando e diminuindo a sua auto-estima. Em consequência do sentimento de alarme que foi accionado ao seu ego, o impulso é grande para a construção de justificações e desculpas sobre o problema instalado. No entanto, para aquele que tem um sentimento de falha, um sentimento de culpa e de incapacidade, outros sentimentos vão-se instalando, crescendo e minando a confiança em si mesmo. A probabilidade de cair no ciclo da procrastinação é grande, e este vício é um ótimo combustível para queimar a sua auto-estima. Você criou um estado mental propício à auto-crítica, auto-avaliações negativas e descrença nas suas capacidades, aptidões e habilidades. Criou um estado mental auto-depreciativo, que é um misto de lamuria, descrença e auto-imagem negativa.

Outras histórias exemplificavas poderiam ser abordadas, histórias de traumas, de abusos, de precariedade de vida, de humilhação, de stress psicológico, depressão, problemas agudos deansiedade. Os casos e situações serão certamente muito diversificados dependendo da pessoa. De qualquer forma, independentemente das circunstâncias, os processos desencadeados e as incapacidades geradas são muitos semelhantes.


  • Auto-estima = O quanto gostamos de nós mesmos


    O quanto gostamos de nós mesmos = Nível de auto-domínio
    O que é o domínio de si mesmo? É a habilidade que temos para nos conduzirmos a realmente fazer, o que queremos fazer, por outras palavras, tem a ver com a nossa auto-confiança auto-disciplina. Uma pessoa que tem domínio sobre si mesmo, tem auto-integridade e capacidade para manter-se fiel às suas palavras e compromissos. Cada vez que deixamos de ouvir a nossa voz interior, e não agimos de acordo com algo que nós precisamos, ficamos susceptíveis a perdermos a confiança em nós mesmos e nas nossas habilidades. Esta falta de auto-fé,  vai aumentando numa espiral descendente à medida que queremos realizar mais compromissos e objetivos.





DESCRIÇÕES DE UMA BAIXA-AUTO-ESTIMA:



  • Você pensa excessivamente sobre si mesmo, e analisa porque razão você é do jeito que é.
  • Você tem medo da adversidade, o que lhe provoca uma enorme angustia. Você pode ser alienado em relação e em oposição  aos seus pais, cuidadores e figuras de autoridade em geral.
  • Você não sorri facilmente. Você pode ter uma visão negativa, desesperançada de si mesmo, da sua família e sociedade.
  • Você fica com você mesmo. Você prefere ficar sozinho do que conhecer novas pessoas e estar com os outros.
  • Você afasta as pessoas. Você tem dificuldade em fazer e manter amigos.
  • Você evita olhar nos olhos dos outros. Você tem dificuldade com a confiança verdadeira , intimidade e afeto.
  • Você recusa-se a assumir riscos. Você sente-se carente e pode ter uma tendência a apegar-se à falsa independência.
  • Você pode criar efeitos e situações negativas. E em casos extremos, pode ser anti-social e talvez violento.
  • Coisas que outros não podem observar incluem: Você fala para si mesmo de forma negativa, você não diz a verdade  e/ou nem mantém a sua palavra, você não perdoa a si mesmo ou aos outros. Você pode não ter empatia, compaixão e remorso.
Aumentar a auto-estima implica algumas mudanças de comportamento. O comportamento vai mudando com a prática e a intenção. A auto-estima é uma realização, um processo que energiza e lhe dá motivação. Não é algo que nós temos, mas  desenvolve-se com a experiência das coisas que fazemos. A auto-estima é a experiência de ser capaz de  enfrentar os desafios e promover a felicidade

A auto-estima surge da auto-imagem positiva

Você consegue lembrar-se da última vez que teve um desequilíbrio emocional, em que as crenças em si próprio e as suas capacidades se escapuliram? Como é que conseguimos manter as crenças que temos em nós de forma a vivermos menos ansiosos e com mais alegria?Imagine as coisas que conseguiríamos realizar se tivéssemos a crença que éramos capazes de nos propor a fazer qualquer coisa (dentro dos limites do aceitável) para atingir os nossos sonhos e objetivos, especialmente se conseguíssemos manter um nível de auto-estima que não fosse abalado perante nenhuma circunstância. O que é que você faria?
A auto-estima surge da auto-imagem positiva que temos de nós, é algo que de forma pro-ativa construímos. A auto-estima não se constrói na passividade, nem quando pensamos que vem dos acontecimentos exteriores, a auto-estima desenvolve-se no mundo real. O que se pretende é uma construção sólida, e isto só é possível a partir do nosso interior.

Qualidade e nível da autoestima

O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade)..




Bullying, violência e assassinato

Alguns dos resultados mais interessantes dos estudos recentes, focam no relacionamento entre bullying, violência e autoestima. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa autoestima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).

Estas descobertas sugerem que a teoria da baixa autoestima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociaisconsideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre autoestima e agressão (Baumeister, 2001).
Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada autoestima "elevada".
Criminosos violentos frequentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que tem de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas. Bullies de "playground" consideram-se superiores às outras crianças; baixa autoestima é encontrada entre as vítimas dos bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001).

Autoestima, graus e relacionamentos

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de fato que a autoestima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a autoestima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.
O conceito de automelhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a autoestima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – autocrítica, abnegação, autodisciplina, autocontrole, modéstia, autodomínio, autocensura e autossacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: autoexpressão, autoafirmação, autoindulgência, autorrealização, autoaprovação, autoaceitação, egoísmo e a onipresente autoestima (Ruggiero, 2000).
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a autoestima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Autoestima elevada se correlaciona com a felicidade autorrelatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004).

Relação entre os termos autoestima, autoconfiança, autoaceitação e autoimagem

Se se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente

Acerca da auto-estima

Em psicologiaautoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

domingo, 16 de março de 2014

Quando pergunta a você. Como vai? O que você diz?

As vezes é mais fácil dizer que está "bem",
Do que tentar explicar todas as razões pelas quais você não está.. Esta máxima recebe uma explicação bastante razoável. Se você quiser saber sobre uma pessoa, não sera encontrando-se com ela e perguntando..tudo bem? Óbvio que dirá "Tudo bem! Sabe por que? Porque explicar é algo de demanda tempo e na maioria dos casos , como retorno você terá um famigerado" Você vai sair dessa! Nada poderia ser pior. Exatamente por isso, as pessoas se abstem de comentar seus problemas com os outros, guardando-os para si.  

Não confunda alhos com bugalhos!

O tempo é mesmo o senhor de tudo



“Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias.” Lembre-se: o tempo é o senhor de tudo!

Você é como se fosse uma grande empresa. Pense nisso e invista em você.



Você pode ter defeitos, viver com ansiedade e ficar com irritação intensa algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é como se fosse uma grande empresa e você é a única pessoa que pode evitar que essa grande empresa vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". Ser feliz é ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe". É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer "eu te amo" sempre que o seu coração pedir. Ser feliz é ter humildade da receptividade. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz... E, quando você errar o caminho nunca que esqueça da possibilidade que todos nós temos de recomeçar. Pense nisso e jamais desista!